
O reverendo Donald Wildmon, conhecido como ‘Reverendo Don’, anunciou a sua saída do cargo da “American Family Association”, após várias décadas de tomar a frente em importantes, ou ditas importantes, decisões das tirânias do cristianismo sobre a sociedade.
O motivo da sua saída se dá a problemas de saúde irreversíveis. Mas, para você que é fã da Madonna, deve estar se perguntando o que essa notícia tem a ver com nossas matérias geralmente publicadas aqui, não é mesmo? Don, há pouco mais de 20 anos atrás, pode ser aquele fator principal e responsável pela proibição mundial do clipe da Madonna, “Like A Prayer” e da quebra de contrato com a gigante ‘Pepsi’ para a turnê ‘Blond Ambition’.
Após expressar a sua opinião sobre o clipe de ‘Like A Prayer’ (leia mais abaixo), a sua fúria resultante pelo trabalho da rainha do pop, fez com que canais de emissora, o marketing e a publicidade em torno do novo álbum da cantora na época fossem cancelados e modificados. Veja o que Don declarou aos EUA em 1989:
“No vídeo (de Like A Prayer), Madonna, que ali representa Jesus Cristo (erroneamente na observação dele), é exibido uma cena em que ela sugere ter tido relações sexuais com um padre, obviamente, para livrá-lo da repressão sexual. Isso é absolutamente repugnante aos cristãos… E sou solidário quanto a isto, estando de acordo com a Primeira Emenda. É preciso muito cuidado com o que citamos, em uma sociedade pluralista, é uma responsabilidade muito grande falar publicamente sobre coisas sagradas para milhões de cidadãos.”
Há cerca de um ano atrás, Don ainda esteve a frente de ser contra o ‘Dia Nacional do Silêncio’, que foi projetado para requerer direitos aos gays que sofrem abuso e intimidações na sociedade.
Não por acaso, vale citar que o reverendo Wildmon sempre (in)cita em suas mensagens que Deus castiga com doenças e pragas, os humanos ou aqueles que não seguem o cristianismo e que vivem com seus estilos de vida desagradáveis. Agora, compete-nos perguntar se toda essa história não causa ainda mais repressão, pois ele impôs a forma dele ver as coisas e o cristianismo como algo certo e absoluto, de forma que tire a liberdade de expressão de quem quer que seja.
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