A vizinha de Madonna no edifício Central Park West, que queixou-se de música estridente que sacudia paredes e piso de seu apartamento, terá sua reclamação levada a julgamento. A ação é contra Madonna e também contra a diretoria e a gerência do edifício, de acordo com um juíz de Manhattan.
Karen George processou Madonna em 2009, queixando-se de sua vizinha do andar de cima, que estava criando uma trilha sonora permanente de “ruídos e vibração”.
Steve Cohen, advogado de Karen, disse, nesta quinta-feira:
“Os ruídos eram constantes e as paredes tremiam. Tornou-se intolerável.”
Louis York, do Supremo Tribunal de Justiça de Manhattan, expressou-se em uma decisão de 11 páginas, rejeitando a tentativa de Madonna de ter a ação julgada como improcedente, observando que Karen tinha o direito de paz e sossego em sua própria casa. Em um trecho, York escreveu:
“Uma das funções básicas de uma residência é a de fornecer abrigo contra o mundo exterior para que os seus ocupantes possam pensar, interagir e relaxar em paz. Se os ruídos causados por atividades feitas por Madonna impediam [Karen] de ser capaz de usufruir de seu apartamento para esses fins, então o mandado de habitabilidade foi violado.”
A representante de Madonna, Liz Rosenberg, defendeu a cantora alegando que:
“Ela sempre foi uma vizinha maravilhosa e viveu lá por mais de duas décadas em total conformidade com todas as regras do prédio.”